terça-feira, 4 de maio de 2010

Um problema social que picareta não derruba


maio 1st, 2010 às 11:09

[...]A mãe do crime não é a pobreza, por si só. É a degradação da vida e dos valores humanos. E essa é uma obra múltipla. Ela se faz com a massa da pobreza, bem amassada por um sistema educacional miúdo e perverso, socada pelo apelo ao consumo, pelos recalques da exclusão, pelos traumas de uma repressão seletiva, onde existe lei para agir contra um apartamento de rico e se quer a bota arrebentando a porta do pobre. Onde alguém que teve tudo, inclusive uma família humilde e trabalhadora para dar-lhe valores, vem falar em “engaiolar” aos magotes, em lugar de apostar na cidadania, na educação de qualidade, na elevação dos valores da vida, da liberdade, do progresso social. Dos valores que ele recebeu da família e da escola.


Um presidente – ou uma presidenta – da República tem o papel de educador. Claro que as pessoas que cometem crimes devem ser presas, julgadas e condenadas. Mas a ação essencial de um Governo é evitar que elas cometam crimes, é evitar que se marginalizem, é ajudar a desfazer a fórmula perversa da desigualdade e da exclusão que massacra os pobres e apavora a vida de todos e também “engaiola” milhões atrás de cercas, grades, fios eletrificados…[...]
http://www.tijolaco.com/


Achei este comentário no blog do Brizola Neto,quando estava fazendo uma pesquisa da faculdade.
O interessante neste comentário é que em um ano de eleição ouvimos tantas promessas,e uma delas é
"em meu governo irei construir novos presídios",e a pergunta que se fica é "quem vai envestir na questão social?",será que não é mais fácil tentar acabar com a desigualdade,envestir na qualidade da saúde pública,na educação,em trabalhos dignos.
Iamamoto(2008,p.77)afirma que a questão social é a "[...]manifestação,no cotidiano da vida social,da contradição entre o proletariado e a burguesia,a qual passa a exigir tipos de intervenção mais além da caridade e repressão."

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Formação em saúde

Perceber as necessidades da comunidade, considerando que:




Precisa ser ouvida e respeitada;


Ter reconhecido seu conhecimento e sua cultura;


Interagir a partir de seus referenciais e crenças;


Ser assistida em suas necessidades.
Tecnicamente competente para atender as necessidades da população.




Visão crítica do conhecimento e capacidade para manter-se atualizado ao longo do tempo.


Capacidade para compreender a realidade em que está inserido, produzindo novos conhecimentos em benefício desta população.




Conhecimentos e formação para o trabalho em equipe, otimizando os recursos disponíveis para à saúde.


Trabalho centrado no paciente, sua família e comunidade.


Reconhecimento dos limites da tecnologia disponível, seus efeitos colaterais e aceitabilidade pela população.




Resolutividade no enfrentamento dos problemas, oferecendo a comunidade segurança e respaldo no trato de seus problemas.


Tudo isto exige que o profissional se prepare para estas realidades: Desenvolvendo competências na área de relações humanas e do trabalho em grupo.




A comunidade se beneficia muito deste novo profissional, mais integrado e resolutivo.